Lesão de Cárie
Progressão da evolução da lesão de cárie
Quadro 1 – A superfície do dente que mastiga (face oclusal) tem maior susceptibilidade a desenvolver lesões de cárie em função da sua “rugosidade” e dos muitos detalhes anatômicos presentes. As bactérias conseguem colonizar esta parte do dente com maior facilidade, e a partir dos alimentos que não foram removidos durante a higienização, produzem ácidos e toxinas. Estes ácidos e toxinas conseguem desmineralizar o dente iniciando uma cavidade ou lesão de cárie. Note que neste quadro, a lesão é superficial e atinge somente o esmalte do dente. Provavelmente não existe dor ou sensibilidade. Porém, é necessário procurar o seu dentista para a remoção do tecido infectado e a confecção de uma restauração.
Quadro 2 – Como a lesão de cárie não foi tratada, o processo evoluiu. A cavidade aumentou e atingiu a dentina do dente. Nesta porção, já existem terminações nervosas que provocam sensibilidade ou dor. Note que no dente vizinho do lado direito, está se formando uma lesão de cárie entre os dentes. A falta do uso do fio dental é um dos motivos pela presença deste tipo de lesão cariosa.
Quadro 3 – A lesão de cárie evoluiu até a polpa do dente. O tecido pulpar infectado sofreu mortificação e necessita de tratamento do canal (tratamento endodôntico). Neste tipo de situação, a dor pode ser muito aguda. Também pode ocorrer a presença de abscesso. O dente vizinho do lado direito já apresenta lesão de cárie em evolução. Todo processo de lesão de cárie deve ser diagnosticado e tratado da forma mais breve possível. Quanto maior a destruição coronária, menor é a quantidade de remanescente para a confecção da futura restauração e, portanto, mais enfraquecido fica o seu dente. Além disso, existem casos onde há a necessidade de tratamento de canal e a confecção de próteses (coroas ou incrustações) para restabelecer o dente destruído. Trata-se de procedimentos mais complexos que exigem várias consultas e são mais onerosos.
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